Republicação seleta (e levemente aperfeiçoada) dos textos de eutenhoumblog.blogger.com.br, blog que mantive dos 16 aos 19 anos, de 2003 a 2006. A ideia é que a repostagem seja na mesma data anterior (dia e mês, apenas dez anos depois). Nos comentários, eu falo do que me lembro da época em que escrevi, e avanço. Pra que o meu eu de então fique contente.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Àquele que toma para si o epíteto de Light.

Demorou um ano para que alguém fizesse uma crítica dessas; aguardei um ano para que alguém se movesse de forma tão significativa. Eu realmente espero que tenha fundamento essa propaganda de sabedoria. Realmente espero, realmente desejo que tu me leves à libertação espiritual, ao Nirvana, ao McDonald's, ou coisa que o valha. Não me decepcione. 

Vejamos: eu não sei o que escrevo, eu sou niilista, sou sofista, sou verbalista e fico preso em um quarto sem portas pensando em meios de espalhar minhas mentiras escabrosas por aí. Aprendi alguns termos de alguns livros e saí por aí, zoando. Deus, eu sou mal. 

Nos últimos dias, só tenho escrito contos e resenhas. Coisas que eu criei e descrições do que observei. Niilista? Bom, não sabia ao certo o significado, fui ao dicionário. Veja lá: adicione mais um livro do qual roubo termos. Creio que não sou niilista, portanto. Sofista? Anh, li um livro, não lembro qual - o único que não dava abordagem pejorativa aos sofistas. Os caras eram professores, tinham um sistema de ensino lá, cobravam por isso. Na vez, pensei que puderam ter feito com eles o mesmo que com os judeus, no caso Cristo. 

Tergiverso. Voltemos ao ponto. 

Não faço nada? Real verdade. Eu penso no que poderia fazer, e, ainda mais penso se deveria fazer, como poderia. Coisas que eu posso fazer, são poucas - não se causam incêndios com dois fósforos (frase bonita, né?). Se deveria - porque as pessoas tem suas vidas e suas razões; eu, abastado eu, sei o que é certo pra elas? Como fazer? Isso eu só imagino. 

Mas que seja, que eu seja tudo o que disse. É óbvio que acredito no que estou dizendo. Não foi um iluminação implodindo de você que trouxe essa conclusão. Devo lembrá-lo, a tempo, que também sou dono de minhas opiniões, e que as outras pessoas que leem esse blog (cerca de, anh, quatro) não tem mentes pobres. Aliás, eu também deveria lembrá-lo que as pessoas geralmente contam mentiras como se fossem verdade. É o que as faz funcionar. 

E escrevo por escrever; olha só, puxa vida, que coisa. Eu deveria escrever pelo quê? Pela salvação mundial? Pelos famintos na África? Simples, cara: eu quero falar sobre um livro, eu falo sobre o livro. E coisas parecidas: isso é esse blog. 

E, diabos, eu só apaguei um post. Um post, porque pediram para que eu tirasse. As pessoas foram mais relevantes do que minhas linhas: enforquem-me. Aqueles que eu acho pessoal demais? O post abaixo diz que minha mãe come uma trilha de merda. Quer que eu seja mais explícito? Ou detalhado, talvez? Pois não vou ser. Vá ver o Ratinho

E é claro que um pensamento deve ser julgado. Julguem todos os meus, por gentileza. Só não usem lugares-comuns como ofensas, como o tal Light: se sou niilista ou coisa diversa, diga onde e, anh, por quê. É divertido. Quase tão bom quando gelatina de morango.

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