Malhação é muito ruim. Hoje, ao que parece, foi exibido o episódio que inicia uma nova série de acontecimentos. Há novos personagens, uma nova lanchonete, o mesmo clube, a mesma escola. Tem um cara que não gosta dos trabalhos dos pais: anotem nos seus cadernos. O rapaz vai aprender que está errado e será bonzinho como todo o resto. Nós também teremos importantes lições de reciclagem, algum que vai se apaixonar por alguma.
Levantem os braços e agradeçam por termos uma novela que instruí novos adolescentes e pais de adolescentes: hajam assim. Há dois anos atrás o mesmo modelo de novela, sendo seguido sem transformações relevantes. Ah, os grandes problemas sociais a serem resolvidos: pais falindo (embora seus filhos nunca tenham problemas com mensalidades), aulas que sempre duram do meio pro final, quando o sinal toca no meio da fala do professor e as benditas salas onde só um par conversa por vez, e o resto presta atenção nas aulas e interage.
Para quem viu o post abaixo, sobre músicos e carreiras, devem prever como foi emocionante ver um personagem conseguir um lual em menos de um dia, com um carro e uma rua a seu dispor (nem tão a seu dispor, vai ter a ambulância e a menina boazinha vai interferir. A propósito: ela e o vocalista terminam juntos).
E quem assistiu este episódio esclarecedor, me diga se o que eu ouvi em certa parte foi "roda punk" mesmo. Porque não vi nenhuma.
Ah, mas não é só Malhação. As novelas da seis, sete e a das oito que começa as nove, todas tem também suas fórmulas. Só que são três na manga; o modelo de novela das sete com pessoas seminuas e sexo às pampas, por exemplo, já foi feito em Uga Uga e demorou umas três para reaparecer em Kubanacam, a novela do Magaiver brasileiro.
A única coisa que difere as novelas brasileiras das mexicanas, portanto, é o canal e a crítica que não olha para o próprio umbigo.
De qualquer jeito, não faz diferença, e encerro cá este post por conta de que não gostei dele.
Filho, qual é o seu herói?
O Stebán, mamãe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário