Dois homens cavalgam calmamente pela estrada de Sintra, em um dia normal. Avistam homens a sua frente. Um conflito. Os dois homens são raptados. Vendados, chegam a uma casa. Na casa, um dos dois homens, médico, é convocado para conferir se um outro homem, que jazia sobre uma cama, estava realmente morto. O homem estava. Morto por ópio. Era um estrangeiro, pouco conhecido. Faltam-lhe o dinheiro dos bolsos. Há um lenço de mulher na casa. Há lendas de fantasmas. Há um homem que surge com ferramentas, e afirma ser o assassino, depois nega, depois afirma um suicídio.
Essa é a premissa. A história é contada por cartas enviadas ao Diário de Notícias, em modo de folhetim, pelos personagens da história. Curioso: na época (1800 e mais um tanto: livro velho, livro velho) em que Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, os autores, publicaram os escritos, alguns acreditaram que a história realmente fosse real.
Um comentário:
Hoje voltei a ler "O Mistério da Estrada de Sintra", meio por conta deste post e deste blog, e porque é fim de ano e queria reler alguma coisa. É de fato um livro bem dinâmico, e talvez eu volte a escrever sobre ele. Assim a resenha passada e futura se confrontam, vamos ver.
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