Republicação seleta (e levemente aperfeiçoada) dos textos de eutenhoumblog.blogger.com.br, blog que mantive dos 16 aos 19 anos, de 2003 a 2006. A ideia é que a repostagem seja na mesma data anterior (dia e mês, apenas dez anos depois). Nos comentários, eu falo do que me lembro da época em que escrevi, e avanço. Pra que o meu eu de então fique contente.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A Teoria de Matrix

Bom, se você não assistiu Revolutions não é muito aconselhável ler as linhas abaixo. Pois começo do fim. 

Dito isso, em frente. 

[inicia] 

A Matrix foi feita. As máquinas queriam que os humanos vivessem, para que pudessem ter energia. 

[corta explicação] 

[abre exemplo] 

Um teste, feito em algum lugar, colocou um condenado a morte em uma mesa. Disseram-lhe que cortariam os seus pulsos, e, se a carne fechasse antes que todo o sangue pudesse sair, ele estava livre.

Fizeram um pequeno corte e deixaram algo qualquer pingar em um bacia, e deixaram o homem acreditar na balela. 

Ele, pouco a pouco, morreu, pela falta de sangue que acreditava sair de seu corpo.

[fecha exemplo] 

[abre explicação] 

Dito aquilo, pode-se afirmar que nossa mente define se vamos viver ou não. Então as máquinas tiveram alguns problemas e tiveram de arrumar certas razões para que vivéssemos. Aí é que entra a Oráculo, dando a possível escolha de paixões, a escolha de sair da Matrix - a escolha suprema de largar a Perfeição e assumir para si a sujeira, a ignorância, a estupidez e a imperfeição, se assim desejar. 

Só que as tais das escolhas sempore acumulavam problemas demais, assim como no seu computador. Aí o Arquiteto tinha que reiniciar o Windows e fazer uma Desfragmentação do Disco de tempo em tempos. 

[fim da primeira parte da explicação] 

[algo pequeno a dizer] 

Neo é aquilo que ou desliga, ou reinicia. Concentra-se nele as escolhas humanas, em um nível subconsciente, todos escolhem o que Neo escolhe. E assim os humanos vivem e aceitam tudo o que lhes passa. 

[fim do algo pequeno a dizer] 


[início da segunda parte da explicação] 

O Oráculo é o que garantiu essa escolha. 

[fecha explicação] 

[abre exemplo] 

Um homem é ensinado para ensinar a latir. Logo, ele aprende a latir. De um modo, ou de outro, acaba latindo.

[fecha exemplo] 

[abre explicação] 

Neo teria quebrado o vaso se Oráculo não tivesse falado para ele sobre o vaso?

Então, o Oráculo aprendeu a ensinar a escolher, aprendeu sobre escolhas, e acabou escolhendo demais. Assim sendo, ela descobriu como vencer a habilidosa estratégia do Arquiteto. 

Neo aprendeu a usar seus poderes, sabia que podia fazer tudo, e lhe disseram que não podia destruir agentes. "Vou entrar num e explodir. A-ha, eu sou foda." E, feito isso, o Agente Smith foi desplugado do sistema. 

Havia uma conexão do Mundo Humano à Matrix: Neo. 

Havia uma conexão do Painel de Controle da Matrix ao Mundo Humano: o Oráculo.

E houve uma conexão da Matrix ao Mundo das Máquinas: o Smith. 

Pouco a pouco esse vírus Smith, que ganhou muito do que só deveria ser de Neo, o reiniciador, controlou toda a Matrix, e quase permaneceu no Mundo Humano. 

Smith tornou-se a ligação da Mainframe ao Mundo das Máquinas à Matrix. Neo era o elo que faltava. 

E assim o Arquiteto tornou-se refém do plano do Oráculo. 

Quando Neo "venceu", ele estava conectado diretamente ao Grande PC a sua frente. Smith foi plugado à Matrix novamente. Smith foi desligado. 

[fecha explicação] 

[abre resumo] 

O Oráculo planejou derrubar a imponência da Matrix no momento em que tudo que importava era destruir Zyon, reduzir tudo a Smith, reduzir tudo a Neo, desligar tudo de uma vez, e prender as máquinas à sua palavra de manter a Paz. 

Afinal, eles "não são humanos", e vão manter a promessa. 

[fecha resumo] 

[encerra]

(original)

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