Há diferença entre a comida que se come e a comida que se degusta. Você se empanturra de qualquer coisa e, mesmo que diga que não consegue comer nem mais um grão, conseguirá digerir a sobremesa facilmente.
Bom, isso se deve às dezessete divisões do nosso estômago. Como vocês sabem, nosso estômago é comandando por dezenas de duendes amarelos e vermelhos, que dividem os alimentos por cores, texturas e sabores, e, dizem alguns, comem um tanto da comida (prova disso é o fato de que certas pessoas comem muito e não engordam: elas simplesmente têm mais duendes em si. Não se sabe se há um critério para a distribuição de duendes nos estômagos, mas a ciência, com o estudo do genoma, com certeza nos trará informações relevantes em pouco tempo).
Esses duendes, logicamente, morrem. As pessoas velhas já não têm tantos duendes, e exatamente por isso sofrem de mais dores de barriga (todas as demais dores de barriga, dizem os estudos mais atuais, são causados por greves de duendes [ou mesmo por duendes incompetentes e vagabundos]). Muitas lendas envolvem os duendes da digestão, e, rezam as mais antigas, você não deve dormir depois de comer, porque eles não gostam de ver alguém descansando enquanto têm que trabalhar; ou comer mamão com leite de noite - primeiro porque são diversas texturas, segundo, à noite, qualquer duende que se preze quer dormir.
(original)
Um comentário:
Achei bobo, mas engraçadinho, eu gostava da ideia de nonsense (o que é visível em vários momentos do blog). Se eu queria imitar a linguagem dos canais de documentário, não consegui. Hoje talvez eu possa fazer algo brincando com essa ideia de fisiologia falsa, vamos ver.
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